Wednesday, November 15, 2017

poema glúteo


sapoti
partido a meio
visgo 
que me faz
em vai e vens incontáveis

ratinho
no teu queijo suíço
de furo único
por onde escalpo
minha glande em frenesis

o bom de tudo isso
é que não é pouco
abunda
são metades da lua inteira
que ninguém vê
me envolvendo
e sugando

até que tragado pelo buraco negro
onde a ciência se perde em hipóteses de massa e anti-energia
eu sou hipotenuso
a tal ponto
que me torno centauro
e mando são jorge a puta que o pariu!


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