Wednesday, September 21, 2016

marilia gasolina



no fundo, no fundo - aliás, súbito me toquei que este seria o tema do escrito - marilia foi uma teenager assim-assim. nem bela, nem feia, nem tábua de passar, nem gostosa. mas em cidade província, entre os 13 e os 18, ninguém despreza o biscoito que poderá ser o recheio da mais próxima torta por vir ou a cereja do bolo.

havia, lá na tal cidade, um trottoir vespertino, que alternava os passos de inocência(e como toda inocência pra lá de cruel) com a esperteza do mostrar-se para os "boys" motorizados. marilia parecia ter nascido para isso. mesmo não valendo(ainda)um tanque de gasolina tinha seus predicados em sesta e já uma lista de desejosos a cair com ela da rede.

mais alguns anos, e os toques de celulites e algumas estrias, que as mulheres tem pavor, deram a marilia seu maior trunfo. mas que bunda! meu senhor. com as tais - estrias e celulites-estrategicamente colocadas de maneira que aguçavam ainda mais o desejo de ir para dentro daquele mundo, onde as curvas pediam retas em aceleração.

ciente disto, marília tornou-se quase profissional da arte de fazer-se gostosa de tudo que era jeito maneira de levitar e balançar aquele cu de maneira a enlouquecer fosse qual fosse a platéia.

aproveitei pouco o espetáculo. me mudaria para outros países e apesar da proximidade nada além das punhetas para não passar o dia em branco. na despedida, escapuliu. cuide-se bem marilia e juízo nesta bunda - imagino que nestas horas se diz cabeça. e ela entre o nem-nem e o até que eu podia com esse, sorridente, soltou com malícia: não se preocupe que eu vou manter a cabeça no lugar... bem certinho. bem guardadinha.

isto posto, o que dizer, sim marilia tinha uma bunda de fazer qualquer um perder o juizo.

mas isso foi a vinte anos. e como todos sabemos a bunda é um espécime que não resiste a tanto. 

Friday, September 16, 2016

cheia de graça



botou-lhe na bundinha como acha que deveria. ela, ainda de sapatos e cachecol, não se apertava. deixou correr frouxo. no meio do fuc-fuc, será que debochou? pergunta se ele quer ouvir uma piada. ele não acha piada nenhuma da proposta mas os seus uunns, hummms? equivaliam por um sim, já que não se ouviu não. ela então pariu de pronto: você vai de viagem num navio e leva uma cachorrinha(que não sou eu não viu, diz ela rindo até quase engasgar, o que provoca uma abre e fecha do esfíncter que dá-lhe no cu ainda mais o que não pensar) o navio vai afundar: você leva na bunda ou deixa na bunda?
ele já gozando, na bunda tudo. e ela, na bunda nada, seu sem graça, e sai de súbito deixando o pau dele na mão.